giovedì 23 febbraio 2006

LE COSE DA DIFENDERE

Incrivelmente hoje nao tenho vontade de pensar em ti. Sinto-me tao estupidamente esmorecida que o esforço de imaginar a tua imagem da cabo das minhas reservas de energia. Hoje apetecia-me percorrer as ruas de uma das minhas cidades do coraçao, comprar um livro, roer uma maça... apetecia-me passear de maos dadas com alguem especial, dizer parvoices, brincar as escondidas... incrivelmente, hoje, especialmente hoje, e’ tudo tao nitido na minha cabeça que apesar de nao me apetecer pensar em ti, a minha mente faz questao de me lembrar! E lembro-me. Infelizmente tenho que me lembrar de tudo. Do que me apetece e do que nao me apetece. Com o passar dos dias ha’ a perigosa tendencia para minimizar, para desdramatizar, para desculpar... e incrivelmente, eu, que ja cai neste erro centenas de vezes vejo-me a repetir tudo outra vez! Hoje nao tenho vontade de pensar em ti e desta vez nao vou deixar que isto aconteça. Podes pensar o que quiseres, um dia destes vou deixar de me importar com o facto de achares que e' tudo culpa minha!

E' SOLO COLPA MIA

Ti scrivero perche ti voglio bene
Perche la nostra storia ancora mi appartiene
Non si spengono le luci questa notte
Io penso a te
Mi sento sola, non e la prima volta
Che chiudo la mia vita dietro a questa porta
E incredibile come mi manchi adesso
Mi fai paura, si sente il vento
Che soffia ancora
Io non capisco piu perche mi porti via
Ma se ti sento ancora dentro e solo colpa mia
L’amore se ne va e lascia tutto li
Ed io cosa faro’
Tu sei lontano davanti a una finestra
Pensare che stai bene e quello che mi resta
C’e qualcuno che assomiglia un poco a te
Ma non importa, quello che conta e la tua vita’
Io non capisco piu perche mi butto via
Me se ti sento ancora dentro e solo colpa mia
Il tempo se ne va e non ritorni tu
Cosi posso capire
Tu non esisti piu, adesso come mai
Tu sei rimasto cosi forte o forse piangerai
Tu segui la tua via, a me ci penso io
Ma dimmi almeno che non ho sbagliato a dirti addio
E ti ricordero di come non sei piu’
E improvisamente scendo e poi ritorno su
Io non lo so perche l’amore ha un’altra faccia, un altro colore
Questo dolore e solo mio
Avevo detto non
Tu non mi porti via
Tu non mi lasci a morire di malinconia
Perdonami se io, io non ci penso piu’
Ma l’ho capito solo adesso che non eri tu



lunedì 20 febbraio 2006

DOPO DI TE

Sabes, queria que me ouvisses... quando falo imenso, mas especialmente quando fico calada... queria que soubesses traduzir o meu olhar... e queria mesmo pedir-te que ficasses... que nao desaparecesses da minha vida sem deixar vestigio...




Sabes, queria tanto que falasses comigo! Que nao me deixasses sozinho no silencio das tuas ausencias, que me olhasses sem barreiras, que me levasses ao fundo das tuas duvidas...so nao queria ter de te dizer adeus.

PAINTER SONG

Sabia que nao me ouvirias entrar. Sabia que podia atravessar o corredor, subir a escada e observar-te em silencio por alguns minutos. Deixei-me ficar na ombreira do teu sotao amplo, cheio de telas em branco e de quadros pintados a tentar adivinhar o que estarias a imaginar. Ajoelhado sob a tela, descalço e sem camisola, so as jeans velhas e desgraçadamente encardidas da tinta. O teu cabelo curto colorido de azul e vermelho faz-te parecer uma criança rodeada de canetas de filtro e os braços manchados ate aos ombros lembram-me por que motivo me apaixonei por ti.
Sabia que acabarias por te aperceber da minha presença. Os teus olhos sorriram-me de longe. Passaste o braço pelo rosto, deixando inevitaveis traços de tinta enquanto caminhavas para mim e eu, que ja conhecia o sabor da tua boca senti a pele vibrar.
- Estas lindo, assim cheio de cores!
- Estou muito inspirado hoje... pensei que talvez me pudesses deixar pintar.....te! – com a ponta do dedo azul deixaste-me tinta nos labios, no queixo, no pescoço... e paraste na covinha onde paras sempre. E a minha blusa branca encheu-se de cores para te ver colorir-me a pele, devagarinho, centimetro apos centimetro, com uma calma desmedida, com a paciencia dos artistas que amam a obra feita. A tinta fresca das tuas maos era fria em contraste com a pele quente e nessa tarde de chuva, o inverno pareceu-me verao...

venerdì 17 febbraio 2006

STELLA GEMMELA

“Sposami” mi hai chiesto.
“No!” ti rispose. “Non mi fido!”

E’ stato questo il capolinea del nostro amore, la fine prevedibile di un rapporto poco dolce. Poi ti ho visto andar via, mani in tasca, muso lungo, spalle tese... ed e stata l’ultima volta.

“Hai ragione tu” pensavi mentre camminavi in mezzo alla gente. “sono un putto bastardo... ma saresti tu l’unica al mondo che sposerei”...

mercoledì 15 febbraio 2006

LETTING U GO

Foi a ultima vez que bati com esta porta. O inferno de voltar sempre aos teus braços ja deixou de ser um prazer masoquista para passar a uma parvoice desmedida. Foi a ultima vez que mergulhei nos teus olhos, a ultima vez que te deixei tratar-me com uma estupida indiferença alternada com sorrisos idiotas e conversas de circunstancia... se nao me conheces, conheço-te eu, e nao vou permitir que me arrastes para este tipo de relacionamento, eu nao sou isso, pensei que ja o soubesses. Lamento tanto que nao saibas ser sincero comigo...

lunedì 13 febbraio 2006

FLUTUO

Flutuo

Consigo deslindar o meu gosto sem esforço
Balanço é o que a maré me dá
E eu não contesto
O meu destino está fora de mim
Eu aceito
Sou eu despida de medos e culpas
Confesso

Hoje eu vou fingir
Que não vou voltar
Despeço-me do que mais quero
Só para não te ouvir dizer
Que as coisas vão mudar
Amanhã

Amanhã pensar nisso sempre me dá mais jeito
Fazer de mim Pretérito Mais Que Perfeito.

Hoje eu vou fugir
Para não me dar a vontade de ser tua
Só para não me ouvir dizer
Que as coisas vão mudar
Amanhã

Flutuo


Susana Felix

giovedì 9 febbraio 2006

GRAMMY DIVINO

Brava Lauretta... un Grammy per te!
Son troppo emozionata, alle urtiche con tutti quei stronzzi che non ti hanno mai creduta!
Ecco il primo Grammy italiano nelle tue mani, evvvaaaiiii!
TVUBI




GRAZIE INFINITAMENTE SE SONO ARRIVATA QUI, LO SAPETE è PER VOI.... SONO STANCA E FELICISSIMA IMMENSAMENTE CONFUSA E ORGOGLIOSA... è TARDI, HO PARLATO TUTTO IL GIORNO CON MILLE PERSONE E ADESSO VORREI SOLO POTER DIRE CIAO ALLA MIA FAMIGLIA, CHE STA DORMENDO MA IMMAGINO SIA FELICE QUANTO ME..

VI AMO

DAVVERO

LAURA

NON VALE UN ADDIO

Guiei-te pelas avenidas da minha alma
Segurei a tua mao, mostrei-te todos os cantos
Percorremos ruas estreitas
Cruzamentos perigosos
Estradas de sentido proibido
Depois quiseste ficar e eu abri todas as portas
Para te ver entrar
Sem perguntas, sem respostas
So a vontade de adormecer ao teu colo
De acordar com o teu beijo
De sentir a tua pele amanhecer com a minha
Guiei-te de olhos fechados
Abandonei bussolas e mapas
Ignorei os sinais de perigo
E peguei so na tua mao
Depois quiseste partir
e eu que nao tinha mais portas para fechar
fiquei a ver-te sair
com mil perguntas, sem respostas,
so... com a vontade de ti.

martedì 7 febbraio 2006

FECI QUOD POTUI, FACIANT MELIORA POTENTES

Ha coisas que nos fazem pensar... a mim acontece-me imenso ser assalta por questoes que de repente me parecem de extrema importancia... hoje, depois de um animado exame de Direito Comunitario dei-me conta da tristeza que sinto por ser governada por incompetentes e patetas, desde ha trinta anos... porque este e um pais que nao acorda, que nao e empurrado para o sucesso, que nao tem vontade de crescer... porque este e um pais que faz parte de uma Uniao de gente grande e continua a pensar curtinho, “a day at a time”... e nem um dia de cada vez nos serviu para no fim de vinte anos europeus termos atingido metas concretas e produtivas. Sinto-me triste e desapontada. Sinto que a incapacidade de evoluir se instalou num pais cheio de recursos, mas sem força de espirito... desculpem-me os patriotas convictos, mas estou cada vez mais cansada dos filhos de Camoes, tao cansada que na hora de escolher caminhos me afasto cada vez mais da minha Patria.

lunedì 6 febbraio 2006

UN SOLE DENTRO AL CUORE

A advogada espreitou discretamente a secretaria onde o jovem estagiario se debruçara sobre um recurso. Sabia que dali a poucos minutos estaria novamente a sua frente, completamente baralhado, procurando respostas. Naquele dia, Miguel, estava com sorte, Matilde tinha o dia inteiro por sua conta.
O telefone tocou e ela consultou o visor antes de atender. David. O primeiro homem da sua vida. O professor que conhecera no primeiro ano e por quem se apaixonara irremediavelmente. O homem que a amara com uma ternura quase paternal, que a protegera de quedas duras, que lhe dificultara o caminho academico por lhe exigir sempre a perfeiçao... David, o professor de Direito que a guiara com dedicaçao. Devia-lhe a dureza profissional que conquistara e a maioria dos truques que conhecia.
David, o professor que lhe resistira meses a fio. David o homem que sucumbira a sua paixao irreverente.
- E a tua frescura que me mata! – repetia quando ela lhe propunha uma noite de amor intensa depois de um longo dia de trabalho. – Tu nunca te cansas?
- De ti, nao! – respondia ela. Mas acabara por se cansar, no dia em que nos corredores da Policia Judiciaria batera com os olhos num inspector estagiario de pele morena, cabelos escuros e expressao endurecida.
- Ola Professor! – disse sorrindo ao atender o telefone. Por muitos anos que passassem nunca seria capaz de ouvir aquela voz sem estremecer.