martedì 19 febbraio 2008

COME... WITH ME...


Quero dançar... mal posso esperar que entres em casa, de sorriso cansado, quase estafado...
“Abençoado dom...” suspiras.
Sorrio. Sei tudo o que estás a pensar, de cor, como se te ouvisse cá dentro.
Empurro o teu casaco pesado para o chão, saboreio o teu cheiro, o da fazenda, o da chuva que trazes na pele e já adivinhas o que te vou pedir.
É a tua vez de sorrir, de colar os dedos às minhas costas, de encontrar o que procuras... um estalar súbtil deixa o meu corpo nas tuas mãos... “Abençoado dom...” sabes onde te quero, onde mais te desejo, adivinhas sem esforço e recomeças de novo.
Mal posso esperar... o teu cabelo nas minhas mãos, o teu queixo nas coxas... “olha para mim... queres dançar?”... se não conhecesse a tua boca talvez te respondesse, mas não tenho tempo e tu sabes onde te quero, uma e outra vez, com a fúria da tua urgência... “não esperes por mim...”...
Sorrio. Sabes tudo o que estou a pensar.
Pousa o cansaço no meu peito. Não saias daqui... nunca mais.
“Abençoado dom...” suspiras.


sabato 16 febbraio 2008

NÃO ESPERES TANTO ASSIM...


Há amores assim, sem principio, meio e fim... assim, sem começo, do avesso, só assim... há amores que sim, que perduram, que torturam, que não saiem do corpo, que entram sem licença, que matam, que desgastam, que tornam a vida assim... sem principio, meio e fim... há amores perfeitos, sem direitos, que obrigam a estar assim... e depois, bem depois, deixam histórias e memórias e desenhos que demoram pela vida... é assim... há amores sem principio, meio e fim...



venerdì 8 febbraio 2008

WILL U...? I DO...


Perdoa-me... por todas as vezes que pareci não me importar... foram tantas as que desejei ser tua mulher, sem cicatrizes, sem histórias, sem passado... tantas que perdi a conta aos momentos em que te deixei abraçar-me em silêncio e desejei que o teu beijo me apagasse memórias... perdoa-me... por todas as vezes que te obriguei a curar-me, que te pedi que ficasses, que não soube ser tua, na alma... perdoa-me... e hoje, porque mais que nunca reconheço quem és, quero repetir o teu nome baixinho, enquanto quiseres ficar e até quando o nosso mundo girar...