FOI O MEU 2008...

- Voltei a abraçar Veneza e regressei a Milão... twice..

- Continuei a trabalhar, mas despi a vermelha para vestir a verde!

- Tive o privilégio de assistir à crise dos mercados financeiros... from the inside!

- Devorei “The L World”... sem preconceitos!

- Ainda não consegui fugir para o Japão

- Voltei a tirar centenas de fotos aos meus amigos

- Deixei passar o ano sem pedir o Certificado de Habilitações e o Diploma (sorry mum and dad!)

- Apaixonei-me e desapaixonei-me

- Tatuei a minha lealdade na pele!

- Não tive férias pela 2ª vez na minha vida... começa a tornar-se um hábito estúpido!

- Conheci pessoas maravilhosas

- Voltei a sentir saudades de Nova Iorque... que seja em 2009...

- Quase perdi uma pessoa importante!

- Mantenho-me fiél ginásio (thank u girls!!!!)

- Li muito menos que o ano passado

- Comprei o Bonzão... pra não espatifar nenhum carro aos meus pais...

- Continuo a ter medo de andar de avião

- Nem Benfica nem Milan... calada faço melhor figura...

- Escrevi muito pouco e não visitei museus...

- Continuo com vontade de fazer um filho e retomei o mote de 2006... a World Child International e sem preferência, menino ou menina, Nepal, Cambodja, Vietnam... tanto faz!


E que venha 2009... SENZA PAURA!

SOTTOVOCE... PIANO PIANO...

Sottovoce... come piace a te, come piace a me... non voltarti, lascia stare, voglio guardarti... sottovoce, piano piano, bisbigliando... come piace... lascia stare, sono pronta, spogliami... sottovoce... e fai come sai te, in fretta, senza fretta, arrivando fino a me... piano piano, bisbigliando... lucida perdo i sensi, ti sento dentro, caldo, morbido, dolce... sa di mare, sa di te...e sto arrivando, guardami adesso, vieni con me, infrenabile, invadente... lasciati guardare negli occhi... vieni come sei...sottovoce...

RINCUORAMI, ARRENDITI, RIPOSATI...

Como da última vez, voltas tu e o doce da tua pele, o eco da tua voz, a energia das tuas mãos presas às minhas. Parece simples mas não é... são estranhos os botões da tua camisa entre os meus dedos que se atrapalham com a confusão de te ter de novo em minha casa... é tudo novo, como se o tom mais escuro da tua pele te trouxesse diferente e a barba leve no rosto te amadurecesse dez anos... parece simples mas não é... ou é mais simples do que parece porque és tu, que me conheces tão bem... sim, continuo a gostar assim... parece simples... e é... depois de adormeceres na minha cama... parece simples...

È INUTILE... QUESTA GUERRA CHE TU FAI CON ME...

Sei que não demoras. Não demores... prometeste... não gosto de me sentir uma miúda sozinha entre almofadas enormes... não gosto das luzes apagadas, do silêncio da tua ausência, dos passos que não sinto atrás de mim... não gosto de acordar e não encontrar a nossa história na tua pele tatuada... não demores mais que um instante, faz como sempre e não demores...

3...2...1... VIA....

Cambiando maglia...

COME... WITH ME...

Quero dançar... mal posso esperar que entres em casa, de sorriso cansado, quase estafado...
“Abençoado dom...” suspiras.
Sorrio. Sei tudo o que estás a pensar, de cor, como se te ouvisse cá dentro.
Empurro o teu casaco pesado para o chão, saboreio o teu cheiro, o da fazenda, o da chuva que trazes na pele e já adivinhas o que te vou pedir.

É a tua vez de sorrir, de colar os dedos às minhas costas, de encontrar o que procuras... um estalar súbtil deixa o meu corpo nas tuas mãos... “Abençoado dom...” sabes onde te quero, onde mais te desejo, adivinhas sem esforço e recomeças de novo.

Mal posso esperar... o teu cabelo nas minhas mãos, o teu queixo nas coxas... “olha para mim... queres dançar?”... se não conhecesse a tua boca talvez te respondesse, mas não tenho tempo e tu sabes onde te quero, uma e outra vez, com a fúria da tua urgência... “não esperes por mim...”...
Sorrio. Sabes tudo o que estou a pensar.
Pousa o cansaço no meu peito. Não saias daqui... nunca mais.
“Abençoado dom...” suspiras.

NÃO ESPERES TANTO ASSIM...

Há amores assim, sem principio, meio e fim... assim, sem começo, do avesso, só assim... há amores que sim, que perduram, que torturam, que não saiem do corpo, que entram sem licença, que matam, que desgastam, que tornam a vida assim... sem principio, meio e fim... há amores perfeitos, sem direitos, que obrigam a estar assim... e depois, bem depois, deixam histórias e memórias e desenhos que demoram pela vida... é assim... há amores sem principio, meio e fim...