domenica 30 aprile 2006

PAPAS A CAMINHO DE NYC

Eu apaixonei-me... perdidamente! Tornou-se parte de mim, das minhas memorias, das mais magnificas recordaçoes... e tenho tantas saudades... de lhe sentir o pulsar irrequieto, a contraditoria tranquilidade, a respiraçao profunda... tenho tantas saudades das luzes, dos sabores, dos cheiros... das diferenças...
Eu apaixonei-me... e sei que os meus papas reconhecerao cada recanto que lhes descrevi com emoçao... e sei que depois de NY o mundo fica ao alcance da mao.
Eu apaixonei-me e sei que eles se apaixonarao... sei que terao vontade de regressar e de abraçar NY mais uma vez... como eu tenho todos os dias... ate breve.




BACK TO BACK CHAMPIONS

Confesso... sou fa! E sera' possivel nao ser....?




giovedì 27 aprile 2006

PARTIDAS E CHEGADAS

Percebo agora que nunca soube distinguir muitas coisas na minha vida... confundi coragem com nenhuma noçao do risco, sinceridade com falta de tacto, esperteza com inteligencia... misturei conceitos, baralhei definiçoes, permiti com isso que o caos passasse a ser parte de mim. Embrulhei-me em aventuras quase irracionais, escolhi caminhos tortuosos, fiz opçoes estranhas e injustificadas... caminhei, voei, procurei e conheci.
Nao tive medo quando devia ter tido e hoje cheguei aqui... ao que sou, ao que aprendi a ser, ao que fiz de mim... mal ou bem...
E percebo agora o que querias dizer quando me falaste desta cançao... obrigada.

martedì 25 aprile 2006

WHAT HAVE U FOUND?

Quantas perguntas escondeste nos teus silencios?
Quantas fizeste nos meus silencios?
Quantas vezes quiseste saber de mim e quantas desejaste em mim o que procuravas?
Tantas foram as vezes em que nos confundimos um no outro, em que soubemos perceber duvidas e incertezas, tao poucas as que conseguimos esclarecer a verdadeira natureza do que sentiamos... emoçoes atabalhoadas que ficaram presas a gestos jamais cumpridos, vontades confusas que se colavam as maos e teimavam em nao sair... quantas vezes, sabes dizer-me?
Eu sei.

sabato 22 aprile 2006

DXL CLUB - ANIVERSARIO DA ANA

Fui a uma Disco da moda com os meus amigos do coraçao e adivinhem... sacanas dos papparazzos apanharam-nos desprevenidos!
Nao parecemos desprevenidos?? Pois... e' que... disfarçamos bem!



venerdì 21 aprile 2006

L'ALFABETO SECRETO

Nao devia ser assim, mas e’. As palavras lidas sao apenas palavras, bonitas, cheias de sentidos magicos, mas sao palavras em que ja nao se acredita, porque a desilusao e’ maior. Sao palavras apenas. Apenas porque estao vazias de sentido, deixaram de ser deliciosamente doces so porque vinham de ti, deixaram de ser diferentes dos outros milhoes de palavras, passaram a palavras, apenas. Porque as tuas eram especiais e quando levaste tudo, levaste tambem as palavras, as tuas e as minhas que chamavam por ti. Levaste-as de mim e deixaste-me sem palavras... ja nao te sei dizer nada, desaprendi o alfabeto secreto que construimos um para o outro, esqueci-me das vogais, desconheço as consoantes... levaste-as para tao longe que ja nem sei ler o que escreves.

giovedì 20 aprile 2006

NO ES LO MISMO

Nao e’ o mesmo estar sol ou chover,
Nao e’ o mesmo ir de ferias pro Sul ou pro Norte
Nao ‘e o mesmo tirar Direito ou Medicina
Porque? Porque nao e’ o mesmo!
Nao e’ o mesmo ser de Esquerda ou de Direita
Gostar de Politica ou Futebol
Nao e’ o mesmo jantar a dois ou a dez
Porque? Sabes bem, nao e o mesmo!
Nao e’ o mesmo dormir em casa ou num hotel
Nem visitar Paris ou Nova Iorque
Nao e’ o mesmo, sabes, nao e’ o mesmo.
Porque?
Nao e’ o mesmo ficares ou partires,
Sabes, nao e’ o mesmo tu ou outro...

martedì 18 aprile 2006

NO AVESSO DOS PONTEIROS

Porque haveria de me assustar com os teus quarenta anos? Porque tens mais historias que eu?
Porque devia fugir da tua experiencia, da tua vida, do teu conhecimento?
Vais aprender a conhecer-me e nao tardaras a perceber por que motivo nao me consegues assustar.



venerdì 14 aprile 2006

RICORDANDO SETTEMBRE

- Tens a certeza? – perguntou ela pela ultima vez, antes de o deixar entrar em casa. A ele e a mala que transportava e onde guardava apenas o essencial que trazia da vida que vivera ate ali.
- Nunca tive uma certeza tao grande na minha vida, Ellen! – Abraçou-a e depois de fechar a porta atras de si, pegou-lhe e num beijo profundo deitou-a na cama onde tantas vezes fizera amor com ela, com pressa, com urgencia, com um sentimento de culpa a crescer-lhe no peito.

O relogio marcava sete e meia da manha.
Respirou fundo e sentiu o cheiro dele na sua almofada. Era impossivel que fosse apenas daquela noite. Seria de tantas outras, ao longo de tres anos. Era-lhe dificil acreditar que aquela historia aparentemente inocua se tornara uma paixao insuportavel, quase destrutiva. Ellen soube exactamente o momento em que o desejara pela primeira vez.
Na rua a agitaçao era a de sempre. Colocou uma moeda na maquina e retirou o New York Times, um velho habito que adquirira com o seu pai.
Ellen fundia-se completamente na multidao que atravessava passadeiras, entrava em taxis e descia as escadas do metro da estaçao de Spring Street. No metro, o calor humido e insuportavel de sempre, o barulho ensurdecedor, as ratazanas que se passeavam na linha.
Manteve a concentraçao no New York Times.
Quando o comboio parou em Fulton Street, Ellen desceu e em poucos minutos atravessava a rua em direcçao ao escritorio. Subiu, deixou a pasta e o jornal, enviou uma mensagem e saiu de novo, nao antes de olhar pela maravilhosa janela disponivel a sua frente, conferindo uma magnifica normalidade. Mais tarde, nesse mesmo dia, Ellen perceberia o quao magnifica podia efectivamente ser a normalidade.
A poucos quarteiroes dali, o telemovel de Scott acusou a recepçao de uma mensagem, “Tarte de maça, cappuccino e um beijo. Desce, estou a tua espera na entrada. Amo-te”.
Eram oito e meia da manha.

mercoledì 12 aprile 2006

CONFESSO

A esta hora ja estou longe... sabe-se la se algum dia voltarei.


"Talvez eu passe um tempo longe da cidade
Quem sabe eu volte cedo ou não volte mais"



lunedì 10 aprile 2006

EVERY LITTLE THING U DO

Prendiamo una pausa, ti avevo detto. La volevo, davvero. Ma quello era prima. Prima di sentire la tua assenza.
It’s just sex, I’ve said. But that was then. When you were just the greatest lover I’ve ever had.
If at least we didn’t work out this good in bed… prendiamo una pausa…
How can I do that now?
Nao suporto sequer a ideia…

sabato 8 aprile 2006

NEVER BEEN A GOOD LIAR

Just because I miss u, doesn't mean u'r important.



venerdì 7 aprile 2006

O MEU MOMENTO ALLY MCBEAL

Que tal um psicanalista? Um dos bons, daqueles que nos poe a pensar coisas incriveis da nossa infancia e adolescencia, dos que nos perguntam se a culpa nao sera dos pais, do primeiro namorado, da melhor amiga... daqueles que nos dizem que talvez nao tenhamos talento nenhum para a profissao que exercemos, que secalhar o melhor mesmo e’ fazer uma pausa e ir para as montanhas pescar salmoes...
Que tal um psicanalista, sugeriste depois de mais um dos meus stresses de fim de dia... que tal se fosses encher a boca de pregos e em vez de sugestoes politicamente correctas começasses a preocupar-te um bocadinho mais em, pelo menos, me traires discretamente, sem deixar rasto em todo o lado...


“I don’t need to pay a therapist to give me crap. You do it for free.”
Ally Mcbeal

I REST MY CASE

Agora que o inverno voou para longe de nos, tenho de me despedir. Porque terminaram as chuvas, os ventos, as neblinas das nossas noites de conversas longas... agora que o inverno e’ empurrado pelas arvores em flor, pelos cheiros frescos e pelas brisas suaves, preciso de te arrumar, junto as camisolas quentes, aos casacos compridos, as memorias do que passou. Porque o inverno terminou, meu amor, porque o mundo girou mais uma vez, porque para nos tudo mudou.

giovedì 6 aprile 2006

CRASH


Um filme extraordinario, surpreendente, cru, que nao evita o choque e a repulsa, a compaixao e a ternura... bate de frente com o preconceito, com o racismo, com a xenofobia, muda de direcçao entre o bem e o mal, entre o certo e o errado e mostra-nos que somos tao vulneraveis ao mundo que nos rodeia ao ponto de jamais sabermos de facto quem somos. A vida nao e’ mais que uma sequencia de colisoes... brutais!

mercoledì 5 aprile 2006

WITH EYES WIDE SHUT... I'LL FOLLOW... U

Não foi capaz de proferir uma palavra quando Santiago lhe colocou a mão no rosto e lhe tocou a pele. Podia sentir-lhe a respiração fresca, com um leve aroma a menta e um compasso desordenado. A outra mão dele estava presa na sua, os dedos entrelaçados como nós. Puxou-a ligeiramente e beijou-a, primeiro com calma, depois com desejo. Um beijo demorado, como se os seus lábios estivessem presos na suavidade da pele dela. Depois ele afastou-se ligeiramente e constatou que os olhos dela ainda estavam fechados.
- Acho que... – ele quis dizer qualquer coisa, mas ela colocou-lhe os dedos sobre os lábios impedindo-o de o fazer. Abriu os olhos e abanou ligeiramente a cabeça, deixando claro que não queria ouvir nada que pudesse roubar-lhes o momento.
Procurou o fundo dos olhos dele e com a respiraçao suspensa por alguns segundos soltou lentamente o primeiro botao da sua blusa e depois o seguinte ate a deixar completamente aberta, com a pele vulneravel ao toque dele. E ele tocou-a. Sem a pressa dos amantes, com a ternura de quem descobre o amor de uma vida.

martedì 4 aprile 2006

IF THAT'S LOVE

Se isso e’ amor, obrigada, nao quero. Se isso e’ querer, desejar, gostar, obrigada, dispenso. Se nao sabes que estrada seguir, que caminhos procurar, nao faças de conta para me fazer feliz, porque nao fazes. Se isso e’ amor, mais uma vez nao nos percebemos, se isso e’ respeitar, voltamos ao ponto de partida, como se tudo recomeçasse no primeiro olhar inocente, cheio de vontade e incerteza, se isso foi a unica coisa que tiveste para me dar, obrigada, nao sei viver com tao pouco.

If you're gonna break my heart and leave
Make promises you don't intend to keep
If that's love then I want no part

domenica 2 aprile 2006

UN ANGELO IN PIU'

Ormai e' finita... per Tommaso, per suo pappa, per sua mamma, per il fratellino piu' grande... veramente non c'e la faccio ancora a capire come si fa ad ammazzare un bambino di un anno e mezzo con un colpo in testa...la ragione? piangeva!
Non dico altro, faccio silenzio per lui e per gli altri...