“Gostava de perceber onde vais buscar energia.”
Um sorriso, um café. Quase, quase, o fumo de um cigarro. Mas não, quero as mãos onde as tenho, livres, ocupadas, enroladas uma na outra sem saber onde poisar.
“Gostava de perceber” repetes.
Um sorriso, um desafio. Quase uma provocação. Uma mãe, um filho adolescente, um advogado ilustre, passam todos ali ao lado com a pressa de quem foge para casa ou de casa ou de histórias que se repetem sem parar.
Um sorriso, um nó de gravata que se desenlaça entre os dedos, o telefone que toca... tudo ao mesmo tempo, o teu casaco, os meus sapatos, tudo urgente e desgastante, a tua lingua, a minha pele...
Um sorriso, o teu sabor...
“Vais dizer-me ou é segredo?”
“Vou dizer-te.”
Um sorriso, um café. Quase, quase, o fumo de um cigarro. Mas não, quero as mãos onde as tenho, livres, ocupadas, enroladas uma na outra sem saber onde poisar.
“Gostava de perceber” repetes.
Um sorriso, um desafio. Quase uma provocação. Uma mãe, um filho adolescente, um advogado ilustre, passam todos ali ao lado com a pressa de quem foge para casa ou de casa ou de histórias que se repetem sem parar.
Um sorriso, um nó de gravata que se desenlaça entre os dedos, o telefone que toca... tudo ao mesmo tempo, o teu casaco, os meus sapatos, tudo urgente e desgastante, a tua lingua, a minha pele...
Um sorriso, o teu sabor...
“Vais dizer-me ou é segredo?”
“Vou dizer-te.”