mercoledì 16 agosto 2006

U R

Nao sei se alguma vez a vida me perdoara. Nao sei se me perdoarei algum dia a mim propria. Talvez nem chegue a perdoar-te a ti. Num emaranhado de dias confusos entre processos e decretos-leis tudo me parece pior do que antes. Faço uma pausa, fumo um cigarro... a nuvem azul que me envolve a magoa quase me relaxa... quase, porque a certeza de um grande amor nunca chega no momento certo. Continuo sem resposta para as tantas perguntas que me fizeste, hoje sobrou tao pouco do que fomos e ao mesmo tempo tanto do que seremos para sempre... no toque da tua mao eu soube... poderao passar mil vidas, poderei amar mil homens, nenhum me vera transparente como tu, nenhum me tera como fui tua... nenhum podera sempre sorrir-me com a cumplicidade do teu sorriso, nunca.

5 commenti:

... ha detto...

Esse coraçãozinho ainda mexe, mas nunca digas nunca, não é o que dizem?
O tempo tudo cura.
Ah, e já fiz aquilo, mas o meu jeito para a escrita é nulo.
BIG KISS

rafaela ha detto...

Porque cada amor, parece sempre o maior.
Claro que todos eles, têm qualquer coisa de especial, todos eles são particulares, singulares, impossiveis de generalizar, unicos.

Unico o que acaba e o que virá.

um beijo

Anonimo ha detto...

take a trip to new york with your guardian
and your fake identification
when they said "is there something anything
you'd like to know young lady?"
you said "yes I'd like to know what kind of people
i'll be dealing with"

as velas ardem ate ao fim ha detto...

Hoje sinto me de rastos mas tu pareces me bem pior amiga(dsc chamar te assim...).Tisteza não tem fim, alegria sim...

Dedico te o meu post de hoje e tb um amigo, espero que gostes, e pensa, se é que dá algum alento, tb duvido, foi bom enquanto duriu, o nosso principe deve andar por ai!
1 abraço apertadindo do fundo do coração.

Anonimo ha detto...

Paraíso

Deixa ficar comigo a madrugada,
para que a luz do Sol me não constranja.
Numa taça de sombra estilhaçada,
deita sumo de lua e de laranja.

Arranja uma pianola, um disco, um posto,
onde eu ouça o estertor de uma gaivota...
Crepite, em derredor, o mar de Agosto...
E o outro cheiro, o teu, à minha volta!

Depois, podes partir. Só te aconselho
que acendas, para tudo ser perfeito,
à cabeceira a luz do teu joelho,
entre os lençóis o lume do teu peito...

Podes partir. De nada mais preciso
para a minha ilusão do Paraíso.

David Mourão Ferreira

:)

Isabel