Nas noites em que os acordes de um CD gasto e o fumo quente de uma reconfortante chávena de chá fazem companhia até o sono entrar na pele devagarinho, penso e repenso em coisas que não sei onde conheci.
Penso em ti, na cor comum dos teus olhos, no cheiro do teu perfume, nas mãos irrequietas que conheço de cor... penso em ti e na tua voz.
Sento-me de pernas cruzadas como faço desde pequena, balanço ligeiramente o corpo num embalo relaxante e conto as vezes em que me perguntei quem era o estranho que me invadia os pensamentos, que me descobria a cada segundo, que entrava no meu corpo sem pedir e me fazia ver cores novas e desconhecidas... uma música e outra, tudo acaba quando tem de acabar... junto as mãos, aperto a chávena, aqueço a alma... e penso em ti... em ti e na luz do teu sorriso.
As noites são longas... as memórias queimam a pele, as marcas que deixaste em mim serão eternas... ou talvez não... talvez a eternidade possa durar apenas enquanto eu quiser...
Penso em ti... nas noites frias de arrepios profundos, nas conversas baralhadas de quem se ama, nas discussões resolvidas pelo desejo... o CD acaba, o chá arrefece... são vestigios da nossa paixão que ficam pelo chão... entornados, esquecidos, perdidos... e tu? Onde estás? Pensas em mim e na minha presença confusa? Levas as memórias presas á pele ou esqueceste a história de um amor que não passa, mas se apaga lentamente como palavras escritas á beira mar?
Penso em ti, na cor comum dos teus olhos, no cheiro do teu perfume, nas mãos irrequietas que conheço de cor... penso em ti e na tua voz.
Sento-me de pernas cruzadas como faço desde pequena, balanço ligeiramente o corpo num embalo relaxante e conto as vezes em que me perguntei quem era o estranho que me invadia os pensamentos, que me descobria a cada segundo, que entrava no meu corpo sem pedir e me fazia ver cores novas e desconhecidas... uma música e outra, tudo acaba quando tem de acabar... junto as mãos, aperto a chávena, aqueço a alma... e penso em ti... em ti e na luz do teu sorriso.
As noites são longas... as memórias queimam a pele, as marcas que deixaste em mim serão eternas... ou talvez não... talvez a eternidade possa durar apenas enquanto eu quiser...
Penso em ti... nas noites frias de arrepios profundos, nas conversas baralhadas de quem se ama, nas discussões resolvidas pelo desejo... o CD acaba, o chá arrefece... são vestigios da nossa paixão que ficam pelo chão... entornados, esquecidos, perdidos... e tu? Onde estás? Pensas em mim e na minha presença confusa? Levas as memórias presas á pele ou esqueceste a história de um amor que não passa, mas se apaga lentamente como palavras escritas á beira mar?