martedì 26 luglio 2005

JANELAS FINALMENTE ABERTAS...

ti lascio partire... resterai per sempre eterno dentro me, pero' e' ora di andare avanti... per me... per noi, per tutto l'amore che c'e stato... sono davanti ad una finestra e sono finalmente capace di aprirla e di lasciarti volare... vola amore, vola...


Tenho livros e papeis espalhados pelo chão.
A poeira duma vida deve ter algum sentido:
Uma pista, um sinal de qualquer recordação,
Uma frase onde te encontre e me deixe comovido.

Guardo na palma da mão o calor dos objectos
Com as datas e locais, por que brincas, por que ris
E depois o arrepio, a memória dos afectos
Que me deixa mais feliz.

Deixa-te ficar na minha casa.
Há janelas que tu não abriste.
O luar espera por ti
Quando for a maré vasa.
E ainda tens que me dizer
Porque é que nunca partiste...

Está na mesma esse jardim com vista sobre a cidade
Onde fazia de conta que escapava do presente,
Qualquer coisa que ficou que é da nossa eternidade.
Afinal, eternamente.

Filarmonica Gil

Nessun commento: