Não foi capaz de proferir uma palavra quando Santiago lhe colocou a mão no rosto e lhe tocou a pele. Podia sentir-lhe a respiração fresca, com um leve aroma a menta e um compasso desordenado. A outra mão dele estava presa na sua, os dedos entrelaçados como nós. Puxou-a ligeiramente e beijou-a, primeiro com calma, depois com desejo. Um beijo demorado, como se os seus lábios estivessem presos na suavidade da pele dela. Depois ele afastou-se ligeiramente e constatou que os olhos dela ainda estavam fechados.
- Acho que... – ele quis dizer qualquer coisa, mas ela colocou-lhe os dedos sobre os lábios impedindo-o de o fazer. Abriu os olhos e abanou ligeiramente a cabeça, deixando claro que não queria ouvir nada que pudesse roubar-lhes o momento.
Procurou o fundo dos olhos dele e com a respiraçao suspensa por alguns segundos soltou lentamente o primeiro botao da sua blusa e depois o seguinte ate a deixar completamente aberta, com a pele vulneravel ao toque dele. E ele tocou-a. Sem a pressa dos amantes, com a ternura de quem descobre o amor de uma vida.
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1 commento:
Quando os olhos se fecham, ou seja, quando o amor é cego, a solução é apalpar lol
Baci :o)
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