martedì 22 marzo 2005

COME TE NESSUNO MAI

Aconchego-me e desvio o olhar para o céu escuro em que mergulho. Encosto a mão á janela. Sinto frio e um arrepio percorre-me a alma. Encontrei-te! Sorrio e como se me pudesses ouvir, sussuro.
Volto ao ponto de partida, onde tudo começou e pergunto-me quantas vezes procurei em vão uma resposta que tão bem conhecia.
Mas agora sei, que tudo isso se deve a ti, simplesmente a ti. A ti que nem sei quem és…
Se me perguntarem terei de dizer que estou novamente no ar, em busca do meu destino, mas hoje, sei que será a última vez que parto porque te encontrei e contigo, a minha resposta.
A confusão é grande, a minha alma filtra imediatamente a luz do teu olhar. Aproximo-me e quando me tocas o mundo gira á minha volta. Não consigo proferir uma única palavra.
Num abraço finalmente tudo faz sentido

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