Deixo que o vento suave de Maio me bata no rosto, me agite as madeixas de cabelo, empurre o vestido contra a pele. Espero que o copo de cartao do Starbucks mantenha o cafe morno por mais uns minutos, pelo menos enquanto atravesso a 59ª para chegar ao Parque. Ja nao sei quando te vi pela ultima vez. Cheguei aqui ha tanto tempo que nem me lembro como era antes de ca estar... faço confusao com as datas e quando me ligaste a dizer que estavas de visita e querias ver-me, quase tive de me enfiar na maquina do tempo para recuar as tardes quentes de Verao em que dormia contigo na praia, as noites de luas imensas em que ficavamos horas a conversar, aos dias inteiros que passavamos juntos...
Bebo um pouco de cafe e sento-me enquanto espero por ti. Estou ansiosa, com a pele arrepiada. Quero lembrar-me do teu rosto, mas na verdade temo nao te reconhecer... sei que os teus olhos sao os mesmos, mas os meus nao... bebo um pouco de cafe e espero...
5 commenti:
e esperas... tu que nao sabes esperar, que tens na pele a inquietaçao dos Gemeos, que tens a marca do teu Elemento no sangue... o Ar... que temo te leve para demasiado longe!
Gostei do teu bloggue vou voltar!bjos
ah bella... ke cosa e' passata ormai? sara' storia chiusa o amore chiuso? tanto e' diverso, vero? beh, ti sto vicino cmq!
Arrepiante,
Como reconhecer o que nunca se viu? Como lembrar o que já nao se ve ha tanto tempo, como? o que fazer para não esquecer, o que fazer para esquecer?
o que?
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Um pequeno apontamento sobre um momento que precede um acontecimento que pode ou não ser importante. Mas acaba sempre por o ser, para o sim ou para o não, porque irá decidir o depois.
Gostei do teu texto porque foi sempre a crescer até ao fim e o "sei que os teus olhos são os mesmos, mas os meus não..." é muito bem conseguido.
Beijos querida amiga.
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