giovedì 31 agosto 2006

SENZA PROMESSE

Nao espero que entendas o que estou a fazer. Sei que vais pensar muitas coisas, que vais sentir raiva da minha insatisfaçao, que te vais culpar... nao vais perceber, eu sei.
Nao podia despedir-me de ti. Fui dizendo adeus a tantas coisas tuas, a tantas marcas da tua vida na minha, aos pormenores estranhos que so conhece quem esta demasiado proximo... nao espero que entendas que nem eu sei para onde me quero levar, nao espero que percebas os motivos que me fazem atravessar meio mundo, nao conto com a compreensao de quem se vai sentir assaltado pela vida... sempre soubeste quem eu era, sempre viste as minhas asas... nunca te prometi a alma... deixa-me ir.

mercoledì 30 agosto 2006

NON AMARMI

Nem sei quantas vezes te avisei. Disse-te quando me provocavas com o olhar, quando me despias com a imaginaçao, quando sorrias e me dizias que tinhas tudo controlado. Era um jogo arriscado, pensei que soubesses. Avaliamo-nos mal. Tu porque pensaste que eu fazia bluff, eu porque pensei que sabias que jamais o faria.
Nem sei quantas vezes... quando me colocavas as maos na cintura e me puxavas para ti, quando me roubavas o senso com as pontas dos dedos, quando me interrompias o trabalho com a tua vontade electrizante... nem sei quantas vezes te pedi, quantas vezes me calaste, quantas vezes senti que tinhas passado o risco... perdoa-me se puderes... quantas vezes temi que fosse assim... disse-te, quando me abraçavas com a força do teu coraçao, “joga comigo, mas nao me ames!”

sabato 26 agosto 2006


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ADESSO BACIAMI

Disseste “Vem ter comigo a’ praia!”
Sai do escritorio sem calma, numa correria atravessei a cidade, mil semaforos, peoes que cruzavam passadeiras, carros com pressa de chegar, o sol do fim de tarde a por-se diante dos meus olhos.
Mas disseste “Por favor, vem ter comigo a’ praia!”
Parei o carro sem estacionar. Descalcei-me e corri o areal ate ao mar. Estavas de costas para mim, as calças finas dobradas acima dos tornozelos... parei e quando te viraste os teus olhos escuros brilhavam como se tivesses ganho o mundo.
Aproximaste-te com a determinaçao de quem acaba de perder o medo.
Foi o primeiro beijo, que soube a sal e a mar, que se prendeu nas maos ansiosas, que se sentiu nos olhos fechados.
Foi a sensaçao da areia nos pes, a vontade de que cada grao signifique dia apos dia a formaçao de uma duna.

venerdì 25 agosto 2006

STORIA D'ARTE V - ULTIMA PUNTATA

O lençol branco, sem macula, sobre a pele, era a unica sensaçao que restara. Sabia que ele estava ao meu lado, nao porque se mexia, mas porque os seus pensamentos eram tao conturbados que me sentia capaz de os ouvir.

Disse o meu nome em surdina. Repetiu-o, certo de que adormecera, e sem acender a luz, levantou-se, parou junto da minha pasta e abriu-a com maos de profissional, abafando por completo o clic que lhe conhecia.

O meu corpo estremeceu. Nao de frio, jamais de medo, mas de magoa e desilusao. Percebia agora por que motivo o meu pai me fizera prometer que guardaria tudo o que achasse relevante no cofre do hotel. Se nao estivesse atenta aos seus movimentos, jamais teria percebido que ele vasculhava os meus documentos. Fazia-o num silencio absoluto.

Ele voltou a fechar a pasta e no mesmo silencio em que se levantara, voltou a deitar-se.
- Perdoa-me! – murmurou, acariciando-me uma madeixa de cabelo escuro. – Perdoa-me!
Permaneci imovel. Um no’ prendeu-se na garganta e quase me fez soluçar. Contive o impulso.
- Algum dia casaras comigo? - apertou-me de encontro ao peito e mais uma vez obriguei-me a ficar quieta. Queria dizer-lhe tantas coisas. Calei tudo e esperei.

Despertou devagar, com uma sensaçao de peso na alma. Ela nao estava ali, coberta pelo lençol imaculado como a deixara ao adormecer. Soube imediatamente.
No chao, onde poucas horas antes estivera a pasta que ele vasculhara, ficara um papel quadrado, com o logotipo de hotel. A letra era pequena, escrita a’ pressa por um punho delicado.

“Evidentemente, um dia casarei contigo!”



giovedì 24 agosto 2006

L'INVERNO DEL NOSTRO SCONTENTO

Sara’ la paura, l’incertezza, la memoria del tuo prendermi in braccio. Saranno le parole mai dette o chissa’ le notti trascorse tra la nebbia del inverno... l’ultimo inverno della nostra storia... te lo ricordi? Mi ricordo anch’io com’era bello e buio, troppo lungo ma troppo stretto per i tanti baci che sognavo... sara’ l’incertezza di non vederti mai piu, di non saperti piu mio... sara’ la paura di aver tatuato sulla pelle l’amore di una vita.


mercoledì 23 agosto 2006

ADVOGADA... EU???

Porque sao tantas as emoçoes que partilho com este espaço... memorias, momentos, incertezas, vitorias e derrotas, boas opçoes, maus caminhos... porque sao tantas as palavras que me correm no sangue e de repente, hoje, quando um mundo inteiro se abre a’ minha frente, nao sei o que dizer... tenho a certeza que Alguem la em cima gosta muito de mim!

Esta sou eu... a mais recente estagiaria do Direito Portugues...


STORIA D'ARTE IV

Uma chuva fria, de sabor acre decidira invadir a cidade. Estava a anoitecer e ao fim do quinto dia em Nova Iorque nao podia dizer que a minha pesquisa evoluira por ai alem. Alguns documentos interessantes, meia duzia de pistas viaveis, contudo, nada de absolutamente inequivoco.

Suspirei exasperada. Fiz o cartao magnetico passar pela ranhura, vi o sinal verde acender-se e a porta do quarto abrir-se. Mesmo antes de acender a luz conheci-lhe o vulto, sentado no enorme cadeirao junto a’ janela.

- Como e’que entraste? – fechei a porta e instintivamente protegi a pasta com o corpo.

- Sou um homem de muitos recursos, ja devias saber! – respondeu-me sem se virar. – Como vai o trabalho? – levantou-se finalmente e colocou-se diante de mim. – Ja percebeste que ir atras do lunatico do teu pai nao e’ a melhor soluçao? – respirou fundo e uma sombra de cansaço trespassou-lhe o rosto. Eu conhecia aquela expressao. E amava-a desde o primeiro dia.

- Quando e’ que vais parar de me perseguir? – pousei a pasta atras de uma das comodas, esperando que ele nao percebesse o gesto de defesa e atirei o casaco para cima da cama, caminhando na direcçao oposta a ele.

- Quando parares de fugir!

Sabia qual seria o seu proximo passo. Sabia-o de cor e mesmo assim nao fui capaz de me mexer. Fechei os olhos e senti o beijo mesmo antes de me tocar. Eram os velhos habitos, os sentidos que se reconheciam, os silencios que falavam. Era o vicio de lhe tocar noite apos noite, de lhe reconhecer a pele e o talento compassado do corpo. Era a historia e a arte, o desejo e a tortura, o tecido da roupa que se soltava avidamente em maos ansiosas. Eram os momentos em que nao sabia se tocava o Professor ou o homem.

martedì 22 agosto 2006

NOS ESTIVEMOS LA!!!


Prontinhas pra desafiar o ingles la atras pra... um penaltie... eheheheheheh!

Karina Cristina, Inacia Almerinda e Miquelina Rafaela a posar pro retrato!


O gang antes do assalto... ao cafe do barbosa!

As psicadelicas Sara Soraia e Karina Cristina!


Miquelina Rafaela... uma bjeca com palhinha!

Karina Cristina, a mulher missil aceleradissima!

taguuuuuuuuuuuuuuuuuuuuusssssssssssss!!!


Sara Soraia a colar-se a' foto cheia de estilo de Ambrosio Nelson!


Sara Soraia, Ambrosio Nelson e Miquelina Rafaela... raios parta a palhinha!

Oh pra elas cheiiiiinhas de pinta!



Umbelino Ruben e Katia Guilhermina... a sepia!

lunedì 21 agosto 2006

STORIA D'ARTE III

Era a quarta vez em apenas um mes que me via obrigada a cumprir aquele ritual que odiava. Esperei ate ao fim que a hospedeira terminasse a demonstraçao com o ar enfadado de quem repete vezes sem conta gestos que ha muito se tornaram automaticos e sem sentido.
Liguei o i-pod, volume quase no maximo, desejando que a musica familiar me roubasse a inquietaçao e me serenasse os nervos. Felizmente o voo era directo e em poucas horas estaria a tomar o segundo pequeno almoço do dia. Madrid mal amanhecera, o relogio marcava quase sete horas e o sol surgia timidamente por entre as nuvens. Quando voltasse a sentir fome teria andado para tras no tempo. Sabia bem onde queria tomar a minha proxima refeiçao matinal. Caminharia ao longo da 42nd Street em direcçao a’ Quinta Avenida. Compraria um pretzel na rua que terminaria antes de entrar no edifio. Estava tudo programado. Eu sabia que teria pouco tempo ate ser de novo localizada, havia tanta coisa para fazer e nada que me indicasse concretamente por onde começar.
“Salvador Dali” decidi.
Tinha de organizar a informaçao e de pegar numa ponta. Revi mentalmente o percurso, NY Public Library, Frick Art Reference Library e depois disso, quando nada mais me restasse, atravessaria a Museum Mile ate a’ Neue Gallery onde teria obrigatoriamente de me identificar. Seria recebida no enorme escritorio amplo, por um sorriso maldoso e uma mao macilenta. Esperava sinceramente que tudo aquilo valesse o esforço, a ultima coisa que queria era voltar a Madrid, tendo de admitir que efectivamente precisava de um mestre.

sabato 19 agosto 2006

PARTI... HA MUITO E PARA SEMPRE!

Paraíso

Deixa ficar comigo a madrugada,
para que a luz do Sol me não constranja.
Numa taça de sombra estilhaçada,
deita sumo de lua e de laranja.

Arranja uma pianola, um disco, um posto,
onde eu ouça o estertor de uma gaivota...
Crepite, em derredor, o mar de Agosto...
E o outro cheiro, o teu, à minha volta!

Depois, podes partir. Só te aconselho
que acendas, para tudo ser perfeito,
à cabeceira a luz do teu joelho,
entre os lençóis o lume do teu peito...

Podes partir. De nada mais preciso
para a minha ilusão do Paraíso.


David Mourão Ferreira

venerdì 18 agosto 2006

STORIA D'ARTE II

A luz entrou devagar e inundou o quarto. Ele correra os enormes cortinados de linho, deixando o dia e os sons confusos da Gran Via acordarem-me lentamente. Procurei-lhe as sombras mas so o senti quando se aproximou para me dar um beijo.
- Bem-vinda a Madrid!
Demorei uns segundos a processar aquelas palavras. O primeiro pensamento pousou nos magnificos Manolo pretos que comprara uns dias antes, no caos do aeroporto de Barajas, num enorme atrio que me fazia ecoar os passos...
Ele estava deitado ao fundo da cama, a pele morena e o olhar penetrante a aguardar-me o despertar. Sorriu, os maxilares descontraidos e no cabelo curto despenteado o sol iluminava os reflexos acinzentados. Passou os dedos a levitar pela minha pele. Acordou-me.
- Vejo que o mau-humor de ontem passou! – atirei, procurando os olhos dele.
- Desorganizaste por completo o meu dia, sabias?
Nao respondi. Levantei-me e atravessei o quarto sem pudor.
- Ok, desculpa, se eu soubesse... – tentou.
- Tu nem quiseste ouvir!
Entrei no chuveiro, fechei as portas transparentes e abri as torneiras. Ele estava de pe, do lado de fora, passando a maos pelo rosto como fazia sempre que se sentia desorientado.
- Deixa-me entrar!! – pediu por fim.
- Deixa-me trabalhar! – respondi, colocando a cabeça debaixo do chuveiro. – Tenho muita pesquisa pela frente e pouca ajuda com que contar!
O arrogante e inabalavel professor de Arte deu um murro na parede e saiu irritado a bater com a porta.

giovedì 17 agosto 2006

STORIA D'ARTE

Voltei a consultar o relogio. Era a milesia vez que o fazia nos ultimos minutos, estava irremediavelmente atrasada. O salto prendeu-se na calçada e o vento atirou-me uma madeixa de cabelo escuro contra o rosto palido.
- Merda! – subi os tres degras do edificio em passo de corrida e entrei no elevador segundos antes das portas se fecharem. La dentro um homem de fato creme e gravata mal composta, observou-me dos pes a’ cabeça. Ajeitei o casaco e puxei instintivamente a saia um pouco para baixo. Dei uma olhadela rapida ao salto dos meus Manolo novinhos e so me apeteceu chorar ao ver a camurça esgaçada.
O elevador parou e as portas abriram-se, deixando-me de frente para o enorme atrio que eu conhecia de cor. Respirei fundo e avancei, deixando os passos fazerem eco no marmore, esperando que isso me fornecesse a ultima dose de confiança de que precisava.
Bati a’ porta e esperei. Ouvi-lhe a voz rouca pedindo-me que entrasse. Estava de pe junto ‘a janela, segurava o telemovel na mao direita e o olhar que me lançou foi gelido.
- Se estiver ocupado, posso esperar! – saiu-me antes de poder raciocinar.
- Ha mais de meia hora que mandei cancelar todos os meus compromissos para a receber! – respondeu.
- Peço desculpa, Professor, eu...
- Nao quero saber!
Tive vontade de desaparecer. Nem podia acreditar que aquilo me estava a acontecer. A mim, que nunca me atrasava para compromissos verdadeiramente importantes, a mim que inacreditavelmente hoje tivera o unico motivo razoavel para me fazer chegar com trinta minutos de atraso.
- Sente-se! – exclamou. Confesso nao ter percebido exactamente se era um pedido, uma sugestao ou uma ordem. Fiquei de pe, nao gostei do tom.
Ele levantou o olhar, apontou ao fundo dos meus olhos para confirmar se havia naquela atitude um desafio.
- Qual e’ o seu problema??! – abandonou o posto a’ janela e fez a pergunta a poucos metros de mim. Eram demasiados os pormenores que me prendiam a atençao. O rosto seco, os olhos profundos, os maxilares contraidos. O cabelo grisalho denunciava a iminente entrada nos cinquenta, mas a postura era a de um miudo a quem tiraram a bola.
- Picasso, Dali e Miro’! – respondi no mesmo tom. – E’ esse o meu problema!

mercoledì 16 agosto 2006

U R

Nao sei se alguma vez a vida me perdoara. Nao sei se me perdoarei algum dia a mim propria. Talvez nem chegue a perdoar-te a ti. Num emaranhado de dias confusos entre processos e decretos-leis tudo me parece pior do que antes. Faço uma pausa, fumo um cigarro... a nuvem azul que me envolve a magoa quase me relaxa... quase, porque a certeza de um grande amor nunca chega no momento certo. Continuo sem resposta para as tantas perguntas que me fizeste, hoje sobrou tao pouco do que fomos e ao mesmo tempo tanto do que seremos para sempre... no toque da tua mao eu soube... poderao passar mil vidas, poderei amar mil homens, nenhum me vera transparente como tu, nenhum me tera como fui tua... nenhum podera sempre sorrir-me com a cumplicidade do teu sorriso, nunca.

lunedì 14 agosto 2006

RICORDANDO AMSTERDAM...


A saga começou assim... as 05.20 da manha de um dia quente de Agosto...



AMESTERDAO - Fecha os olhos... nem queiras ver a mixordia que a "chenensa" ta a por na frigideira!!!!!!


AMESTERDAO - Primeira refeiçao holandesa... wok to walk... away!



AMESTERDAO - I AM Amsterdam...


AMESTERDAO - A criança em mim...



AMESTERDAO - The king of the world...



AMESTERDAO - ... what I am!



AMESTERDAO - A Opera de Amesterdao, sublime!



AMESTERDAO - A razao pela qual eu nunca poderia viver em Amesterdao... engadanhada assim nunca na vida descobria a minha bicicleta nesta confusao!




AMESTERDAO - Lindo... as casinhas e o barquinho...



AMESTERDAO - O sapatinho de madeira...



AMESTERDAO - A cultura em primeiro lugar... depois do Van Gogh, o Rijksmuseum!

AMESTERDAO - Umas das coisas fantasticas em Amesterdao... a animaçao de rua e' permanente, chova ou faça sol!




AMESTERDAO - Num dos mercados de rua onde nos lembramos que as nossas maes adorariam receber uma planta como souvenir da Holanda...



AMESTERDAO - Uma cidade que respira lentamente...



AMESTERDAO - Depois de me oferecerem exctasy, marijuana, cocaina e LSD achei que era melhor por-me a andar do Red Light antes que me pusessem numa montra!



AMESTERDAO - Red Light District by day... e' muito mais giro by night mas nao e' aconselhavel fotografar!

AMESTERDAO - Uma ponte sobre o canal...


AMESTERDAO - Rookies, um dos mais conhecidos coffeshops da cidade... uma noite absolutamente... high!

ROTERDAO - No seu melhor...



ROTERDAO - Uma igreja luterana, unica sobrevivente da zona na altura dos bombardeamentos da 2º Guerra Mundial!



ROTERDAO - Olha ele a abarbatar-se com o barquinho do senhor...


ROTERDAO - O centro da cidade... o ceu azulinho que ate encandeia!



ROTERDAO - Oh pra mim num jardim de Roterdao... frio? Eu??? Naaaaaaa.....



ROTERDAO - Comemos sempre muito bem... nao comemos?



ROTERDAO - Uma das imagens de marca da cidade, acreditem ou nao, isto sao casas de habitaçao, ha gente que mora la e que nao se importa de ter os moveis encostados a paredes enviesadas... ha malucos pra tudo!



ROTERDAO - O principal porto da Europa... imenso e super concorrido!



ROTERDAO - Na parte antiga da cidade, uma igreja junto ao canal...



ROTERDAO - Um dos canais da cidade... a paisagem classica, barcos, barquinhos, diques e moinhos...

domenica 13 agosto 2006

ALLORA... MI PRESENTO... GIORGIA

A minha amiga Rafaela deu o mote... aqui vai!


1 – Tenho a mania de achar que a vida e’ uma sala de tribunal e que todas as respostas tem de ser sim ou nao, que as pessoas tem de ser confrontadas a toda a hora com coisas a que nao querem responder e que todas as discussoes tem de ser ganhas com larga vantagem... nao me orgulho disso... mas quando dou por mim la estou em cima do arguido... “va, diga la, ou sim ou nao, isto nao ha ca’ “ ah e tal e coiso e coiso e tal...”...” nao e’ uma caracteristica muito agradavel, acreditem!

2 – Sinto-me na obrigaçao de ser permanentemente a super mulher. Aquela que vai a todo o lado sozinha, que faz tudo, que acarta trinta sacos de supermercado, que pendura os quadros, que tem tempo pra tudo e mais alguma coisinha... e’ um comportamento irritante! Mas claro, a super independente modernaça nao pode ver um pneu furado que vai logo a correr pro colo do papa...ou do gentil cavalheiro que se voluntarie!

3 – Como a minha querida Rafaela tambem eu fico nervosa na hora de fazer contas, de dividir despesas, de decidir quem paga... adoro sair bem acompanhada, mas odeio aquela parte em que a conta vem e nao sei como hei-de pegar na coisa... normalmente a super mulher toma conta de mim e acabo a fazer birra pra me deixarem pagar...

4 – Faço ar de dura mas sou uma derretida que ando aqui, nao confio facilmente nos outros, mas quando caio, caio a serio, nao sou capaz de viver nada a meio gas, normalmente acabo por me dar mal, nem toda a gente esta diposta a dar tudo, depois so sobra o nada!

5 – Vivo em castelos no ar, tenho trinta mil planos pra minha vida, quero ser tudo ao mesmo tempo, advogada, guia turistica, estudiosa de Historia de Arte, amiga, amante, mulher, quero compreender e ser compreendida, quero ser furiosamente amada e pouco contemplada, quero orgulhar-me dos que amo e que eles se orgulhem de mim, quero o mundo na minha mao e tenho medo que uma vida nao chegue...

6 – Bom... esta e’ embaraçosa... sou super distraida a conduzir... digamos que nao tenho a minima capacidade pra decorar estradas e caminhos fora de Lisboa... perco-me sempre, mesmo quando ja fui ao mesmo sitio muitas, mas mesmo muitas vezes... acho que os meus amigos se divertem a mandar-me a’ frente so pra ver onde raio me vou engadanhar desta vez...


Ca vai o desafio:

Lutine Bell
A velas ardem ate ao fim
Ana
Amazing
Nilson
Ju Bonzi

martedì 8 agosto 2006

A TE... GEMELLI... LA CONOSCENZA

Os planos sao pra se cumprir e eu ja pus o meu em marcha... a busca do conhecimento e' eterna e nao me cansa, nao sei o que procuro, mas tenho a profunda convicçao de que alguma coisa encontrarei!
Engraçado... a 8 de Agosto de 2005 encontrava-me precisamente no mesmo sitio onde estarei a 8 de Agosto de 2006... a vida muda e eu tambem!

beijos grandes

domenica 6 agosto 2006

CON TE... IN SILENZIO

“O que e’ que andamos a fazer?”
Ela procurou os olhos dele e sentiu nao perceber.
“O que e’ que andamos a fazer?” repetiu ele. “Nos dois...”
“Nao sei!” respondeu ela enquanto mil cenarios lhe atravessavam a mente sem resposta.
“Podes fazer-me perder o tempo que quiseres mas ainda que passem mil anos, eu sei que seras sempre tu!”

SALUTANDOTI...AFFOGO...

Sem banda sonora, sem chuva, descalça, com pressa de chegar... e’ assim que hoje corro para ti. Como se amanha a urgencia passasse, como se em segundos o mundo acabasse, corro para ti como se hoje fosse diferente, como se fosses partir, como se daqui a pouco desaparecesses da minha vida... hoje nao quero calma nem serenidade, nao quero que me faças doce e me indiques o caminho, hoje preciso que sejas a irritaçao das grandes discussoes... e que me perdoes se nao pensar em ti...