sabato 30 settembre 2006
IN ASCOLTO...
Cresci com esta senhora... vai estar hoje, ao vivo, ás 00h45 no 2º Canal... vale a pena, juro que vale!
venerdì 29 settembre 2006
FEELIN' THE SAME WAY
Voltamos lentamente aos velhos hábitos a que nos afeicoamos. Com uma naturalidade perturbadora, tudo parece normal, como se fosse assim desde sempre, como se o nosso entendimento estivesse escrito nos livros antigos... e voltamos aos silêncios que gritam, á intimidade que consome... é um caminho sem volta... porque depois nada mais é como foi antes de nós... voltamos e lentamente perdemos o pé, a noção de certo e errado, o que era proibido deixa de ser, porque nós, antes de nós não entendiamos os versos... voltamos e queremos estar presos por vontade e ter com quem nos mata, lealdade.
giovedì 28 settembre 2006
AND THE OSCAR GOES TO...
É com Alice que Portugal concorre este ano a uma nomeação para o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.
A primeira longa metragem de Marco Martins conta com a extraordinária interpretação do “Interino” Nuno Lopes e da aclamadissima-e-vencedora-sem-sal-dos-globos-de-ouro-da-Sic Beatriz Batarda.
E perguntam vocês, porque raio é que esta gaja que habitualmente nos entope de textozinhos melosos, está pra aqui a falar do Alice???
Muito simples, estou feliz, o meu país está louco, mas ainda não enlouqueceu de todo... num ano em que tivemos que levar com O Crime do Padre Amaro, com O Fatalista, com o Odete, com o Coisa Ruim, com o Espelho Mágico de Manoel de Oiveira, ou com a purga do 98 Octanas, sobrou bom senso, para no fim das contas feitas, quem realmente percebe de cinema e essencialmente de cinema europeu, fazer uma escolha acertada... podemos não ser nomeados a 23 de Janeiro de 2007, mas este ano sei que em Hollywood será visto um excelente filme português!
mercoledì 27 settembre 2006
QUIERE COMO QUIERAS...
Não sou fácil de querer, bem sei... sempre foste heróico no teu amor corajoso e bravio.
Não te adocei o caminho, não te aliviei o fardo, foste nobre e arrojado, chegaste onde nenhum chegou... não sou fácil de querer, mas tu quiseste... como só quer quem quer para sempre...
SI ME QUIERES, QUIÉREME ENTERA
Si me quieres, quiéreme entera,
no por zonas de luz o sombra...
Si me quieres, quiéreme negra
y blanca. Y gris, y verde, y rubia,
y morena...
Quiéreme día,
quiéreme noche...
¡Y madrugada en la ventana abierta!
Si me quieres, no me recortes:
¡Quiéreme toda... O no me quieras! by Dulce María Loynaz
lunedì 25 settembre 2006
domenica 24 settembre 2006
ACCIDENTALLY IN LOVE
Não te zangues comigo, quero ver-te sorrir... gosto de ti, das tuas mãos perfeitas, do teu amor sensato... vá lá, não gosto dessa sombra nos teus olhos, da ruga que te atravessa o rosto... gostei do pôr-do-sol no tem ombro, de descobrir Goya pela tua mão, do vinho embriagante que me serviste junto ao Tejo... gostei dos livros que partilhámos, do jazz que me ofereceste, do cinema de Moretti... quero ver-te sorrir... gosto da tua idade, de como olhas os teus filhos, de como prometeste olhar os nossos... não te zangues, está escrito nos meus olhos, não te posso enganar...
venerdì 22 settembre 2006
PIOGGIA DI SETTEMBRE CADE GIÙ...
Setembro 2005
Senti as primeiras gotas cairem timidamente antes de atravessar a passadeira. Apertaste a minha mão e vi o teu rosto iluminar-se.
“Vem ai!!” murmuraste. Olhei para ti e voltaste a sorrir como um miúdo que descobre uma bola. “A primeira chuva!!”
O céu escurecera em poucos segundos, os carros já circulavam de faróis acessos, a cidade estava preparada. Tirei os óculos escuros e instintivamente procurei abrigo. Prendeste a minha mão na tua e abanaste a cabeça.
“A primeira chuva do ano...” pediste-me que fechasse os olhos e de repente a água caía pesada sobre nós, em gotas enormes que estalavam de encontro á pele e ao bater no asfalto.
E naquele mês estranho, na nossa cidade, aprendi a amar a primeira chuva do ano...
Setembro 2006
“Vem ai”. Desci as escadas com pressa, abri a porta da rua e fechei os olhos. Ouvia o barulho da água que batia nos passeios e deslizava pelas bermas. Encostei-me á ombreira...
E neste mês estranho, não sei onde estás, mas á nossa cidade chegou, sem ti, a primeira chuva do ano...
Sposo le tue mani e i tuoi perché e che sia per sempre...
mercoledì 20 settembre 2006
IL MIO RIMPIANTO SARAI PER SEMPRE TU
Sabia que não levaria ao fim esta promessa. É mais forte a vontade que o senso, é mais forte o desejo que o discernimento. És um cretino que entra todos os dias na minha vida sem perguntar se pode, e eu teimo, contigo e comigo, e cedo porque me apetece oferecer-te o mundo de vez em quando...
Esta noite vou deixar-te entrar sem fazer barulho, vou guiar-te entre os caixotes atafulhados da vida que trouxe comigo, vou mostrar-te a mulher que não costumo ser.
Vou deixar-te entrar na minha cama improvisada sobre o soalho e vou pedir-te que tomes conta de mim.
Esta noite quero estar nas tuas mãos, adormecer com o teu cheiro e amanhã ao acordar, espero que me perdoes por voltar a ser eu.
martedì 19 settembre 2006
L'AMORE... COME LO SOGNI
Vi-te desaparecer entre as estantes da biblioteca. Melhor assim, pensei.
O dia custava a terminar, não suportaria outro dos teus ataques vorazes. Respirei de alivio, finalmente podia arrumar o processo, conduzir de regresso a casa, tomar um duche e ir dormir sem jantar. Olhei de relance para a tua secretária, continuava vazia e não havia sinais de que estivesses de volta. Atravessei o corredor.
- Onde é que pensas que vais? – prendeste-me pela cintura e mantiveste-me assim, de costas para ti enquanto sussurravas mil propostas ao meu ouvido.
- Hoje só quero me deixes em paz, está bem? – soltei-me, mas o máximo que consegui foi ficar colada ao teu peito.
Leste nos meus olhos. Hoje é diferente. Definitivamente o jogo está a terminar.
- Eu posso dar-te qualquer coisa... até paz, se quiseres! – respondeste. E aproximaste os lábios dos meus, com uma ternura que não te conhecia.
lunedì 18 settembre 2006
venerdì 15 settembre 2006
PROTETTA DA GAUDÍ...
giovedì 14 settembre 2006
WHY DOES IT SEEM SO INVITING...
Sabes, hoje senti-me Outono. Não foi do frio, nem das primeiras folhas secas na calçada, não foi de conduzir com a chuva miúdinha, não foi de ver os miúdos de regresso á escola.
Senti-me Outono cá dentro, deixei-o instalar-se e gostei, sabes?
Foi como se sentisse saudades dos Outonos da minha vida, das mochilas enormes em ombros pequenos, dos pés molhados de propósito em poças de água, dos dias em que caminhava com os amigos de sempre e maldizia os trabalhos de casa... senti saudades dos Outonos infantis e despreocupados... e gostei de sentir saudades, sabes?
Este Outono é novo para mim... quando a vida me der um filho, e se não nascer em Maio, que seja o Outono a trazer-mo.
mercoledì 13 settembre 2006
FEDELE? NON PER NATURA, MA PER AMORE CI DIVENTO.
Porque há quem me ache transparente... este foi o melhor presente do dia!
Obrigada, Runner!
Questão de confiança
João Monge / Rui Veloso
Quanto vale o teu sorriso
Teu siso
Juízo da vida
Essa coisa escondida
Que me faz viajar
Quanto vale o teu consolo
Teu colo
Descolo prà lua
Essa coisa só tua
Para me azucrinar
Quanto vale a tua voz
Todos nós
Somos sós de paixão
Até ver o clarão
O mistério do dia
Quanto vale o teu afecto
Directo
Alfabeto do ser
E depois sem querer
Ter o dom da alegria
Dá-me luta, dá-me alento
Qualquer coisa pra lembrar
Dá-me o braço, o antebraço
E se eu puder abusar
Desse teu olhar fatal
Dá-me a honra desta dança
Põe-me tonto
Estou em ponto
Quase pronto, por sinal
Porque sabes, afinal
Sou de confiança
Quanto vale a visita
Bonita
Interdita de azar
E tornar a voltar
Só por satisfação
Quanto vale o teu sorriso
Teu siso
Preciso de ver
Acho que vai valer
Todo o meu coração
Teu siso
Juízo da vida
Essa coisa escondida
Que me faz viajar
Quanto vale o teu consolo
Teu colo
Descolo prà lua
Essa coisa só tua
Para me azucrinar
Quanto vale a tua voz
Todos nós
Somos sós de paixão
Até ver o clarão
O mistério do dia
Quanto vale o teu afecto
Directo
Alfabeto do ser
E depois sem querer
Ter o dom da alegria
Dá-me luta, dá-me alento
Qualquer coisa pra lembrar
Dá-me o braço, o antebraço
E se eu puder abusar
Desse teu olhar fatal
Dá-me a honra desta dança
Põe-me tonto
Estou em ponto
Quase pronto, por sinal
Porque sabes, afinal
Sou de confiança
Quanto vale a visita
Bonita
Interdita de azar
E tornar a voltar
Só por satisfação
Quanto vale o teu sorriso
Teu siso
Preciso de ver
Acho que vai valer
Todo o meu coração
martedì 12 settembre 2006
STOP! DIMENTICA!!
“Levo-te comigo”.
Foi o que disseste antes de ir. Ou se não disseste, foram palavras que fizeram eco dentro de mim, que imaginei, que percebi agora.
Teremos sempre a cidade que falará de nós, que contará as nossas histórias, que conhece o nome que demos ao nosso filho... teremos sempre o livro que não lemos... terás sempre a palavra que não disse, é tua e sabes disso... teremos sempre a vida que nos pôs á prova...
lunedì 11 settembre 2006
WORLD SAW EVIL THAT DAY
E’ estranho ainda hoje... os avioes, o embate, o fogo, o colapso... e’ estranho todo o encadeamento irreal de acontecimentos...
Tambem vi o documentario “Loose Change – Conspiraçao Interna” e prefiro nao comentar, nao hoje.
Hoje nao importam os motivos ou os mentores, importam os pais que perderam filhos, os filhos que perderam pais, os maridos e as mulheres que se perderam uns dos outros, os amantes, os amigos, os altruistas, os desesperados... os homens e as mulheres que nao conheceram o rosto de quem lhes escrevia o fim, mas que provavelmente perceberam que a perda das suas vidas representaria um ponto de viragem nas mentalidades... nao ha limite para a maldade humana.
Tambem vi o documentario “Loose Change – Conspiraçao Interna” e prefiro nao comentar, nao hoje.
Hoje nao importam os motivos ou os mentores, importam os pais que perderam filhos, os filhos que perderam pais, os maridos e as mulheres que se perderam uns dos outros, os amantes, os amigos, os altruistas, os desesperados... os homens e as mulheres que nao conheceram o rosto de quem lhes escrevia o fim, mas que provavelmente perceberam que a perda das suas vidas representaria um ponto de viragem nas mentalidades... nao ha limite para a maldade humana.
sabato 9 settembre 2006
CON LA TESTA TRA LE NUVOLE
Queria lembrar-me como foi. Hoje precisava de me lembrar. Nao sou capaz, tenho a memoria esgotada. Entrou devagarinho, uma vontade estranha, uma convicçao absoluta, instalou-se, criou raiz.
Cresci assim, com alma de passaro e crenças de aço, tropecei tanto, aprendi tao pouco.
La em cima, onde vivo, em castelos no ar, a Justiça e’ cega, lesta e incorruptivel, e’ a espada que protege, a balança que ampara. La em cima, a Justiça nao tarda, nao falha, nao traz desalento e conformaçao, e’ exemplo e convicçao... quisera eu que hoje a Justiça me visitasse la em cima e que amanha ao descer trouxesse a alma renovada, trouxesse a fantasia e a ilusao que me mora no peito, viesse cheia da vontade que me move... quisera eu que a Justiça renascesse, hoje.
Cresci assim, com alma de passaro e crenças de aço, tropecei tanto, aprendi tao pouco.
La em cima, onde vivo, em castelos no ar, a Justiça e’ cega, lesta e incorruptivel, e’ a espada que protege, a balança que ampara. La em cima, a Justiça nao tarda, nao falha, nao traz desalento e conformaçao, e’ exemplo e convicçao... quisera eu que hoje a Justiça me visitasse la em cima e que amanha ao descer trouxesse a alma renovada, trouxesse a fantasia e a ilusao que me mora no peito, viesse cheia da vontade que me move... quisera eu que a Justiça renascesse, hoje.
mercoledì 6 settembre 2006
LE COSE NON VANNO MAI COME CREDI
Nao vou apagar-te. Pensei que o faria, nao num repente como se tivesses invadido a minha vida por duas semanas, mas devagar, com o peso de quem te recebeu por tanto tempo, com a magoa de quem nao entendeu tantas coisas... pensei que o faria.
Nem o tempo, nem nada, apaga o que se escreve, nao o que se escreve a tinta azul numa folha branca, mas o que se desenha na pele.
Nao vou apagar-te. Vou guardar no olhar a ternura de quem se despede com a descoberta de formas de amor eternas.
Nem o tempo, nem nada, apaga o que se escreve, nao o que se escreve a tinta azul numa folha branca, mas o que se desenha na pele.
Nao vou apagar-te. Vou guardar no olhar a ternura de quem se despede com a descoberta de formas de amor eternas.
lunedì 4 settembre 2006
WE WILL MISS U
Este post estava programado para 10 de Setembro, esperava colocar aqui fotos magnificas do menino Nadal a levar uma coça valente do Mr Grand Slam da minha adolescencia... custou-me ve-lo dizer adeus a Flushing Meadows... definitivamente!
venerdì 1 settembre 2006
SENZA ALI
"Corro, prendo l’ascensore... in fretta, troppa... sei li, davanti agli occhi... la valigia la lasci al check in, sorridi, ti giri per andartene... non mi faccio vedere, gioco al nascondino... cammini serena come in un film, e’ il momento... fai vedere il passaporto, attraversi la Sicurezza e te ne vai.
Ed io resto immobile fino a che non ti vedo piu’... eri li, a portata di mano.
Come non sarai mai piu’. "
Ed io resto immobile fino a che non ti vedo piu’... eri li, a portata di mano.
Come non sarai mai piu’. "
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